Imagem: Agnes Cecile

 


 “Quando um complexo está constelado, a pessoa é ameaçada com a perda de controle sobre suas emoções e, em certa medida, também sobre o seu comportamento. Ela reage irracionalmente e, com frequência, lamenta-o, arrepende-se ou pensa melhor sobre o que fazer na próxima oportunidade. (…) Quando constelada, é como se a pessoa estivesse em poder de um demônio, uma força muito superior à sua vontade” Murray Stein


 

Você já deve ter ouvido a palavra “complexado” usada como adjetivo para se referir a alguém, geralmente associando o comportamento do sujeito com timidez excessiva ou insegurança. Mas o que são os complexos do ponto de vista da psicologia analítica de Jung?

Define-se complexo como conteúdos ou ideias carregados de emoção que interferem na vontade e no desempenho da psique. Tais conteúdos quando constelados – ativados por alguma circunstância – tornam-se autônomos, e perdemos o controle das nossas emoções; o ego sai do controle e o complexo assume como uma outra personalidade.

Para Murray Stein, ” Quando um complexo está constelado, a pessoa é ameaçada com a perda de controle sobre suas emoções e, em certa medida, também sobre o seu comportamento. Ela reage irracionalmente e, com frequência, lamenta-o, arrepende-se ou pensa melhor sobre o que fazer na próxima oportunidade. (…) Quando constelada, é como se a pessoa estivesse em poder de um demônio, uma força muito superior à sua vontade”

Os complexos se formam a partir de experiências que geram conteúdos de grande carga emocional e se vinculam a determinados arquétipos. Embora exista uma infinidade de arquétipos e complexos, os complexos paternos e maternos são os que atuam com maior influência sobre os indivíduos. 

COMO A ARTETERAPIA PODE AJUDAR A CONHECER OS COMPLEXOS QUE NOS INFLUENCIAM?

Os complexos se escondem no nosso inconsciente, e para conhecê-los é necessário trazê-los à consciência, para desvendar seus conteúdos e descobrir onde está nosso “calcanhar de Aquiles”.

Através da projeção dos conteúdos inconscientes materializados em imagens simbólicas, produzidos nos diversos recursos artísticos disponibilizados na Arteterapia, podemos acessar questões que precisam ser trabalhadas.

Ao tomarmos consciência de um complexo, passamos a identificar quando uma situação ativa (constela) um complexo, e o ego passa a ter mais domínio, podendo amenizar ou conter a energia do complexo, minimizando os impulsos emocionais e físicos. Dessa forma, a arte no contexto terapêutico serve-nos de ferramenta de autoconhecimento e cura.

 

Tati Terres – Arteterapeuta ACAT 152/0219 🎨

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