Imagem: Diggie Vitt
“O animus é o contrário da anima do homem e representa a “masculinidade recessiva” ou aspecto Yang da mulher, seu ímpeto de ação, sua capacidade de julgamento e discriminação.
Quando essas funções não são suficientemente conscientes, a mulher julga as pessoas, as coisas e as circunstâncias – mas especialmente os homens – pela autoridade da imagem inconsciente e pelo padrão emocional esperado ligado aquela imagem, e não por suas qualidades.
Assim como o homem dominado pela anima é melancólico, inseguro e retraído, a mulher conduzida pelo animus é governada por preconceitos, noções e expectativas preconcebidas e é dogmática, argumentadora e hipergeneralizagora.
Uma mulher possuída pelo animus não discute para descobrir a verdade, mas para mostrar que está “certa”, vencer e ter a última palavra. Ela prefere estar certa num argumento a levar a sério o relacionamento humano.
É importante ter em mente que o animus representa sistemas de avaliação que nunca foram confrontados pela consciência. A inconsciência deles não é o resultado de repressão. O animus, assim como a anima, significa um esquema de referência a priori.
O conceito do animus descreve os aspectos de uma mulher que são os meios pelos quais os julgamentos são formados – padrões que ela simplesmente aceita como verdadeiros, que nem mesmo sabe que são padrões, eles parecem ser fatos “óbvios para todo o mundo”. “Como pode alguém duvidar disso?” “Desde tempos imemoriais (desde que meu pai e minha mãe me contaram), as pessoas tem sido assim”, etc.”
Edward Whitmont / A Busca do Símbolo, pg. 179.
Fonte Facebook: Aion Estudos em Psicologia Analítica