“Somente quando dou espaço para a voz de minha criança interior”, é que me sinto genuína e criativa.” (Alice Miller)
“Como uma realidade simbólica e poética, a criança interior aparece em nossa imaginação, em nossos sonhos, em nossa arte e nas mitologias do mundo todo, representando a renovação, a divindade, o entusiasmo de viver, uma sensação de deslumbramento, esperança, o futuro, a descoberta, a coragem, a espontaneidade e a imortalidade.
Nesse sentido, a criança interior é um símbolo de união que reúne partes separadas ou dissociadas da personalidade individual.
“Somente quando dou espaço para a voz de minha criança interior”, diz a psicanalista suíça Alice Miller, “é que me sinto genuína e criativa.” A voz da criança é essencial ao processo de tornar-se único.
A individuação, aquele processo vitalício de desenvolvimento da personalidade, está ligada à identidade peculiar do self infantil e gira em tomo dela.
Von Franz concorda com Miller a esse respeito quando diz: “A criança interior é a parte genuína, e a parte genuína dentro da pessoa é a que sofre… Muitos adultos excluem essa parte e, dessa forma, perdem a individuação, pois somente se a pessoa a aceita, e com ela o sofrimento que impõe, é que o processo de individuação pode prosseguir.”
Jeremiah Abrams, O Reencontro da Criança Interior; Pág 11,13.
Fonte Facebook: Aion Estudos em Psicologia Analítica