“Se você for útil a sua realidade você será sem dúvida feliz, se você, entretanto, viver apenas perseguindo a felicidade, somente conseguirá que ela jamais lhe apareça (…) O objetivo da vida não é buscar a felicidade pessoal, mas sim ser útil ao plano de Deus. Todas as circunstâncias da busca do graal são para servir a Deus. Ao compreender isso e assim desprezar as pueris noções que a finalidade da existência é apenas a felicidade pessoal, ai a pessoa vai encontrar a verdadeira e total felicidade.” (Trecho do livro HE: A CHAVE DO ENTENDIMENTO DA PSICOLOGIA MASCULINA, de Robert A. Johnson)

 


 

O mito de Parsifal, interpretado por Robert A. Johnson como a trajetória do desenvolvimento da psique masculina, traz reflexões que servem a toda a humanidade, independente do caminho de individuação e suas particularidades de gênero.

A QUEM SERVE O GRAAL? https://kronansapotekse.com/kopa-cialis-tadalafil-20mg-online.htmlEssa é a pergunta que deveria ser feita por Parsifal ao visitar o castelo do graal pela segunda vez.O graal serve ao rei do graal, que vive no centro do castelo; em termos Junguiano o rei pode ser interpretado como o self.

Quando nosso ego percorre um caminho de desenvolvimento em direção ao self, o que Jung chama de individuação, percebemos que a proximidade com a totalidade divina nos faz quebrar paradigmas e muitos questionamentos surgem, algumas vezes como crise existencial. “Bom, tenho um ótimo emprego, família, amigos e ainda assim não me sinto feliz”, Eis alguns dos questionamentos que podem surgir, sobretudo na segunda metade da vida.

A busca da felicidade está inevitavelmente relacionada ao self. Quando uma individualidade busca realizar-se, ou seja, expandir para o mundo aquilo que cada ser humano em sua singularidade traz ao mundo como germe, o potencial a ser desenvolvido, o sentido da busca da realização não se relaciona com simples realizações pessoais egoístas, ainda que, como sugere o trecho descrito pelo autor, a felicidade total e verdadeira seja encontrada. Isso faz pensar; as escolhas que faço servem a qual propósito? Percebo minhas habilidades e coloco a serviço da realidade em que estou inserida? Minha busca de realização inclui a coletividade da qual faço parte?

Muitos são os motivos que levam o ser humano a desconexão com o graal, e portanto com a autorrealização do self, manifestado pela individualidade de cada pessoa. Este é um mito profundo que pode ser analisado em vários aspectos da sua simbologia. Por ora, deixo essa reflexão sobre a busca da felicidade e o sentido da existência. Conforme nossa consciência se amplia, podemos dissipar o véu da deusa Maya (ilusão) e dar as nossas ações maior significado e importância em direção a autorrealização e a felicidade total e verdadeira, proposta na leitura de Robert A. Johnson.

A busca do autoconhecimento faz parte do caminho daqueles que buscam respostas para os questionamentos inevitáveis ao nosso crescimento. A Arteterapia, por ser uma prática que utiliza os recursos da arte, faz uma ponte com o inconsciente, tanto pessoal quanto coletivo, para que surjam insights, respostas a muitos de nossos conflitos.

 

Tati Terres

 


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