Imagem: Caras Ionut
“A empatia é a mais complexa capacidade que uma pessoa pode desenvolver durante a vida, pois consiste em fazer uma viagem para fora de si na tentativa de enxergar as situações da vida de uma outra pessoa sob o ponto de vista dela; e, ao mesmo tempo, procurar estar isento de seus pontos de vista individuais. A verdadeira empatia é aquela que consegue ser imparcial.”
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Empatia é uma palavra de origem grega que une o prefixo in que significa – para dentro, e pathos que significa – sentimento. Poderíamos dizer que empatia é a capacidade de ir para dentro do sentimento de outra pessoa, é uma qualidade do ser humano ligada à inteligência emocional e, portanto, pode ser aprendida ou trabalhada.
“A empatia é a mais complexa capacidade que uma pessoa pode desenvolver durante a vida, pois consiste em fazer uma viagem para fora de si na tentativa de enxergar as situações da vida de uma outra pessoa sob o ponto de vista dela; e, ao mesmo tempo, procurar estar isento de seus pontos de vista individuais. A verdadeira empatia é aquela que consegue ser imparcial.”
Muitas vezes temos simpatia por determinadas pessoas, ou histórias e situações que mobilizam nossos afetos, e confundimos com empatia.
A diferença é que a simpatia só se solidariza com aqueles cuja afinidade nos faz ser mais benevolentes ou tolerantes, sendo ainda uma visão muito restrita aos interesses do nosso ego.
Conforme ampliamos a nossa consciência, adquirimos um senso de conectividade com o todo, a tal ponto que nos tornamos sensíveis às situações de injustiça, ou a dor do próximo, despertando a compaixão e compassividade.
O ego passa por estágios de desenvolvimento partindo primeiramente da posição egóica em relação ao meio em que vive. São pessoas que, no geral, não conseguem se colocar no lugar do outro, tendo como foco seus interesses próprios.
Ampliando um pouco mais a consciência, o ego engloba pessoas do círculo familiar, amigos, e pessoas que considera, sendo pouco sensível aos que não participam do seu pequeno círculo, até que a consciência alcance ou vislumbre a totalidade, onde reconhecemos os opostos como pertencentes ao todo, e já não podemos excluir nem a miséria humana, nem a luz divina.
O que o coronavírus (COVID-19) tem nos ensinado sobre empatia? Como recebo as estatísticas de mortes crescentes no mundo? São apenas números distantes da minha realidade, ou consigo de fato me colocar no lugar dos menos favorecidos que estão sofrendo na pele os efeitos da pandemia?
Toda crise é uma oportunidade de evolução, e nesse momento histórico temos a oportunidade de perceber de fato que pertencemos a uma grande teia de vidas, conectadas e interdependentes.
Tati Terres
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